Se são como eu e não dormiram mais de duas horas nos últimos três dias, continuem a ler. Se dormiram como se fosse uma noite de inverno, por favor partilhem comigo o vosso segredo.
A melhor opção (e também mais barata) para sobreviver aos 30 graus que estão de noite/madrugada é dormirem na banheira. Enchem-na com água e metem-se lá dentro. Não é uma solução amiga do ambiente mas temperaturas extremas exigem medidas extremas.
Outra excelente opção é dormirem dentro de uma arca frigorífica. Parece macabro e faz lembrar algumas notícias do Correio da Manhã (ou da TVI, que a diferença já é pouca ou nenhuma), mas é capaz de funcionar. Exige investimento para quem não tem uma arca frigorífica, mas é coisa para compensar a curto e longo prazo.
Outra solução é fazerem as coisas que têm a fazer de noite e dormir de dia. Sim, eu sei que está mais calor, mas sabem onde é que se está mesmo bem durante o dia? Numa gruta. Senhores do turismo, pensem nisto. Em vez de visitas guiadas para explicar a diferença entre estalactites e estalagmites, metam uns colchões nas grutas e arrendem à hora.
A única vez que ouvi Despacito foi na Feira de Maio em Leiria porque começou a dar no local onde eu estava. Não fazia ideia que aquela era a "música do momento" se uma amiga minha não me tivesse dito. Ouvi uns 20 segundos, não faço ideia qual é o ritmo, não sei nada da letra e é assim que tenciono continuar.
Isto não está de forma nenhuma relacionada com aquilo que um certo grupo escreveu no twitter. Tive saudades das aulas de português gastas a conjugar verbos e apeteceu-me fazê-lo de novo. Cá vai:
Presente do Indicativo:
Eu estou
Tu estás
Ele está
Nós estamos
Vós estais
Eles estão
Pretérito Perfeito do Indicativo:
Eu estive
Tu estiveste
Ele esteve
Nós estivemos
Vós estivestes
Eles estiveram
Pretérito Imperfeito do Indicativo:
Eu estava
Tu estavas
Ele estava
Nós estávamos
Vós estáveis
Eles estavam
Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo:
Eu estivera
Tu estiveras
Ele estivera
Nós estivéramos
Vós estivéreis
Eles estiveram
Futuro do Indicativo:
Eu estarei
Tu estarás
Ele estará
Nós estaremos
Vós estareis
Eles estarão
Presente do Conjuntivo:
Eu esteja
Tu estejas
Ele esteja
Nós estejamos
Vós estejais
Eles estejam
Pretérito Imperfeito do Conjuntivo:
Eu estivesse
Tu estivesses
Ele estivesse
Nós estivéssemos
Vós estivésseis
Eles estivessem
Futuro do Conjuntivo:
Eu estiver
Tu estiveres
Ele estiver
Nós estivermos
Vós estiverdes
Eles estiverem
Infinitivo:
Eu estar
Tu estares
Ele estar
Nós estarmos
Vós estardes
Eles estarem
Imperativo:
Tu está
Vós estai
Gerúndio:
Estando
Particípio Passado:
Estado
Agora notem duas coisas: 1. Pretérito imperfeito do subjuntivo não existe (pelo menos no meu tempo não existia, nunca se sabe o que é que inventaram ultimamente). 2. Está-se (a forma correta de estasse) não figura em nenhum dos tempos verbais acima porque é uma conjugação reflexa do presente do indicativo. De nada.
Que eu tenho problemas mentais já não é novidade, mas cheguei à conclusão que estes são bem mais graves do que eu pensava. Permitam-me que vos faça um resumo do último episódio da 12.ª temporada de Supernatural para perceberem melhor o que quero dizer.
Começamos por descobrir que o Crowley afinal não está morto. No último episódio o Lucifer tinha-lhe espetado uma lâmina capaz de matar demónios no lombo mas ele conseguiu esfumar-se para dentro de um rato e reemergir debaixo da terra no seu antigo corpo. Escusado será dizer que no episódio anterior não vimos qualquer fumo a passar do corpo para o rato, mas isso são pormenores.
Nisto há uma mulher que está grávida do Lucifer (long story) e é guardada por um anjo. Eles foram às compras como se não tivessem o maior vilão de todos os tempos à procura deles e a mulher toca no carro e deixa um luz dourada para trás que entretanto se começa a deslocar para formar uma barra vertical de luz dourada.
Curiosos? O anjo também estava. Por isso mesmo decidiu tocar nessa estranhíssima luz e de repente estava numa espécie de universo alternativo onde os efeitos especiais são feitos no movie maker. Mais tarde descobrimos que este é um mundo onde o Dean e o Sam nunca nasceram e por isso não tiveram a oportunidade de salvar a humanidade 648587884 vezes do apocalipse.
Entretanto Lucifer aparece e que plano genial é que dois humanos, um anjo e um demónio arranjam? "Vamos prendê-lo no mundo alternativo e o pessoal de lá que lide com ele". Para isto o Crowley faz um feitiço, mata-se e no final o Lucifer volta para o universo real porque a luz demorou demasiado tempo a desaparecer. Tanto tempo que a mãe Winchester (que estava morta e ressuscitou no início da temporada) ainda tem tempo de empurrar o Lucifer (que entretanto matou o anjo) para a realidade alternativa e ir juntamente com ele. No final o puto acaba por nascer, a mãe dele morre e agora é esperar pela temporada 13 para ver de que forma trazem de volta o Crowley e o Castiel.
Eu sei, isto parece tudo inventado por mim, mas a verdade é que a minha imaginação não é assim tão boa. Há muitos anos que questiono o porquê de ver esta série e ia sempre arranjando uma razão minimamente aceitável. Agora já nem o facto de terem trazido de volta o meu vilão preferido salva isto. É melhor aceitar que tenho problemas mentais sérios até porque não penso deixar de ver a série.