Blogal #4 - A Wish for Christmas

dezembro 04, 2020

 


Sinto que as vossas expectativas podem estar muito altas devido à maravilhosa história que vos trouxe ontem. Assim, quero desde já baixá-las dizendo-vos que o filme do qual vos falo hoje é, dentro da anormalidade dos filmes de natal, bastante normal.

Falamos de "A Wish for Christmas" ("Um desejo de Natal", suponho eu), a história de uma trabalhadora do departamento de marketing de uma empresa não sei do quê (é possível que eles digam, mas eu ignorei os detalhes depois do segundo filme) com ideias geniais. Um belo dia, o seu superior decide levar até ao chefe uma campanha incrível e fica com os créditos da mesma, tendo esta sido ideia da nossa personagem principal, igual a todas as outras.

Ela, que não queria enfrentar o big boss, decidiu engolir o acontecimento. Na festa de natal da empresa (já temos saudades, não temos?) ela cruza-se com o pai natal. Sucede que não havia nenhum pai natal na festa. Este é o pai natal real que lhe concede um desejo durante 48 horas. Ela pede para ser mais corajosa.

O pai natal faz a sua magia e eis que ela, à frente de todos, arma uma escandaleira e acusa o seu superior de ter mentido e de se ter apoderado da sua ideia. Julgava que ser corajosa não era o mesmo que ser peixeira. Foi uma pena no final do filme ela não ter lançado um livro chamado "More than a whore".

De imediato, o chefe despede o diretor de marketing e convida-a para ir com ele não sei onde reunir com um investidor importantíssimo. Se esse tal investidor não apostar naquela ideia, a empresa vai à falência. Felizmente, houve dinheiro para a festa de natal.

Chegados a essa reunião, o tal investidor manda uma assistente dizer que não os vai receber e que já escolheu avançar com outra empresa. O que faz a nossa personagem principal munida de coragem? Isso mesmo: uma escandaleira. Ele lá aceita vê-los no dia seguinte. 

Ao longo do dia, claro que eles já estão apaixonadíssimos e ele acaba por se encontrar com uma tia. Surpresa, estão na sua cidade natal. Claro que isto não era filme de natal sem um desentendimento familiar qualquer e eis que descobrimos que ele e o pai não se falam. O casalinho acaba por ir a casa dele e ela, do nada, decide meter-se no que não lhe diz respeito e ir falar com o pai do chefe.

Conseguem adivinhar o final? Aposto que não. A proposta não é aceite e, portanto, com a empresa prestes a ir à falência, o chefe decide dar a todos um presente e ainda diz que podem não ir trabalhar no dia de natal (ou em qualquer outro, tendo em conta o dinheiro gasto nestas brincadeiras todas). Nisto, a nossa heroína chega e diz que foi falar com o tal investidor e conseguiu fechar o negócio (porque ela, com zero experiência no assunto, é que sabe como tratar destas coisas). Escusado será dizer que também pai e filho se reconciliaram.


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