Blogal 2020

blogal novembro 30, 2020

Natal é sinónimo de muita coisa, sendo uma dessas coisas o hábito de pessoas que se dedicam a fazer vídeos ou textos para blogues fazerem estes vídeos ou textos nos 24 dias que antecedem o grande dia. Este ano decidi juntar-me a esse grupo de pessoas avisando desde já que, tal como elas, nada do que irão aqui ler terá qualquer tipo de conteúdo interessante.

Neste momento devem estar a perguntar-se se consigo arranjar conteúdo para 24 textos (que, provavelmente, são mais do que os que eu publiquei nos últimos quatro anos). Claro que consigo. Primeiro, porque, como já mencionei, não é preciso ser conteúdo relevante, e segundo, porque vou repetir muita coisa por falta de ideias.

Vou analisar filmes, letras de músicas, dar ideias de presentes incríveis, rever produtos típicos da época, dar-vos receitas deliciosas e até responder à primeira tag de natal que aparecer na pesquisa do google.

Chamei a este conjunto de textos "Blogal", porque blogmas, além de muito básico, também é muito estrangeiro e eu gosto muito da nossa língua (facto que será totalmente comprovado quando eu colocar os títulos dos filmes em inglês).

Juntem-se a esta jornada com a hashtag #blogal, subscrevam o blogue, sigam-me no facebook e partilhem estes textos com os vossos migos. Conto convosco.

Guia de utilização dos transportes públicos - versão covid

covid novembro 08, 2020

Aqueles que me seguem desde início (parabéns pela persistência) lembrar-se-ão de um dos textos mais aclamados deste blogue com o mesmo título. Hoje, como as ideias são escassas, trago até vocês uma versão atualizada tendo em conta a pandemia que vivemos.

Carris

  1. Achas que, tendo em conta o distanciamento social, vais ter autocarros com mais frequência? Não vais. Vais esperar meia hora como esperavas antes.
  2. O sol, quando nasce, é para todos e o autocarro, quando vem, também é para todos. Desta forma, é escusado achares que, por já estarem pessoas de pé, vais ser proibido de entrar. Não vais. O mote da Carris parece ser: tudo ao molho e fé na StayAwayCovid - que ninguém ainda instalou porque "o António Costa não manda em mim".
  3. Há três tipos de postura face ao "ir de pé no autocarro":
    1. As pessoas que se sentam ao lado de outras porque, coitadinhas, não podem ir de pé e respeitar o espaço da outra;
    2. As que fazem o referido previamente, mas, assim que há um lugar livre se mudam como se isso as fizesse menos otárias;
    3. As que, estupidamente, ficam de pé até haver um lugar livre porque, sabe-se lá porquê, optam por respeitar o espaço da outra e a quem eu gosto de chamar de "pessoas decentes".
  4. Haverá sempre alguém com a máscara mal posta. Geralmente porque, coitados, não aguentam a máscara muito tempo. Notem que o mundo inteiro aguenta uma viagem de autocarro  com a máscara na cara. Todo o mundo menos aquela pessoa em específico. 
Metro

  1. Ler os pontos 1, 2, 3 e 4 acima e ter em conta que desde março que não ando de metro em horas anteriores às 20h00, uma vez que posso e estou a evitar apanhar o vírus.

Comboio

  1. Se o comboio não tiver lugares marcados as pessoas vão sentar-se no mesmo banco que o teu independentemente da quantidade de lugares vazios.
  2. O intercidades tem lugares bloqueados. Ainda assim, a probabilidade de alguém se sentar num deles é bastante grande porque é complicado ler o número que está escrito no bilhete e associá-lo ao número que está por cima do lugares.