Cinco cursos para quem não quer ser desempregado

julho 25, 2016

Já começaram as candidaturas à universidade e eu, como cidadã exemplar que sou, venho ajudar os mais indecisos a encontrarem um curso que no final terá emprego. Vejam então as minhas cinco sugestões:

Engenharia

Não interessa de que tipo é. O importante é ter engenharia no nome. A partir destes momentos todos os cursos se tornam melhores e mais difíceis e, por isso mesmo, uma empresa não irá deixar no desemprego um concorrente com uma licenciatura em Engenharia Química em detrimento de um com uma mera licenciatura em Química. É lógico. Não se esqueçam é que em grande parte das engenharias é fácil entrar mas difícil sair!

Enfermagem

Pode parecer que estou a gozar convosco, mas não. Se a vossa cena é a medicina e têm um nível de inglês impecável ganho com muitos anos de House ou Anatomia de Grey, Enfermagem é o curso certo para vocês. Tem uma média baixa (ao contrário de Medicina) e talvez muitos pensem que não há doentes para tantos enfermeiros. Errado! No Reino Unido estão sempre a precisar de enfermeiros portugueses.

Design

Se vocês soubessem a quantidades de anúncios para design que eu vejo todos os dias metiam o curso nas seis opções sem pensar duas vezes. Se não quiserem tirar o curso vão aprendendo a mexer no Photoshop e afins com aqueles tutoriais do youtube ou vejam Mr. Robot.

Educação

Quem acha que o sector da educação está lotado, tem razão. Quem acha que há professores a mais para escolas a menos, também tem razão. O que não há são professores a mais para manifestações da CGTP. Nós queremos o pessoal da CGTP a trabalhar e tendo em conta que a única coisa que eles fazem é organizar manifestações, é melhor que exista alguém que queira efetivamente manifestar.

Línguas

Também pode parecer uma área lotada, mas é tudo uma questão de saber escolher as línguas que se estudam. Uma excelente opção é árabe. Porquê? Pensem comigo: o Estado Islâmico está a evoluir a olhos vistos e uma organização deste nível não pode continuar a comunicar-se numa língua que poucos entendem, portanto mais tarde ou mais cedo terão de contratar tradutores.

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