O cubo mágico

janeiro 30, 2016

Não, não venho falar-vos do cubo de rubik e dar-vos a solução para o mesmo (até porque nunca consegui resolver nenhum). Venho falar-vos dos verdadeiros cubos mágicos capazes de transformar uma pessoa como eu numa chef de cozinha. Na verdade isto não chegam a ser cubos porque os cubos têm as seis faces iguais. Isto são pequenos paralelepípedos de caldo, que eu não gosto de chamar os sólidos por nomes que não são os deles.

Ontem ao jantar fui praticamente obrigada a fazer o meu comer. Pensava eu que viver com os pais tinha o benefício de ter comida feita. Não. Pus peito de frango a descongelar e procurei uma receita simples no Chef Online. Ora, eu não sei cozinhar. É um dos muitos assuntos dos quais não percebo nada. Mas digo-vos isto: o meu jantar estava digno de Masterchef, culpa dos paralelepídos de caldo de carne que comprei há uns tempos no Continente por uns míseros 75 cêntimos. 

Estes pequenos concentrados de especiarias são uma descoberta recente. A minha mãe não é adepta porque sabe temperar decentemente qualquer coisa. Eu sou aquele tipo de pessoa que não distingue um ramo de salsa de um de coentros. A nível de temperos estou no mais básico: aquele em que nos parece genial acertar na quantidade certa de sal que pomos no arroz. 

Portanto, e citando-me a mim mesma, vamos tirar um minuto do nosso tempo para agradecer à pessoa que se lembrou de juntar mil e uma especiarias num pequeno paralelepípedo e que, consequentemente, faz de mim uma excelente cozinheira. Posso não saber ao certo o que estou a comer, mas que as coisas ficam com outro sabor, lá isso ficam!

P.S. Quem é que se lembrou de inventar isto?

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