E se fosse a Joana Vasconcelos?

abril 14, 2016

O vídeo da campanha "E se fosse eu?" com a Joana Vasconcelos tem dado muito que falar. São insultos atrás de insultos que eu não consigo perceber. Ao contrário das pessoas pouco originais ela levava os seguintes itens:

Caderno para poder fazer os desenhos;
iPad para estar informada e tirar fotografias;
Phones para ouvir música;
Lápis;
Óculos de sol;
Jóias;
Lãs e agulha;
iPhone.

Honestamente, a única coisa que está mal aqui é a utilidade que ela daria às coisas. Levar um caderno e lápis para desenhar é só parvo. A levar essas duas coisas seria para escrever tudo o que se passava e depois publicar em livro e enriquecer à custa do mesmo. O iPad seria estritamente necessário, claro. Só não me parece que fosse para estar informada. O que é que me interessavam as informações quando estivesse de madrugada algures na fronteira entre a Grécia e a Macedónia? Punha era um filme a dar para entreter o pessoal que tem insónias e dificuldades em dormir no chão e com frio. Levava os óculos de sol porque com a saúde ocular não se brinca e aproveitava para fazer uma paragem em Mykonos para ficar mais bronzeada. As lãs serviam para fazer camisolas e cachecóis, mais uma excelente ideia. As jóias serviam para vender já que não levava dinheiro. O iPhone é talvez a ideia mais interessante já que a bateria do mesmo dura menos que um dia e ela ainda levava phones para ouvir música (sim que as viagens de barco são uma chatisse sem música ou um livro para ler) e não menciona um carregador. No fundo, a Joana Vasconcelos é que está bem e nós, os não-artistas, é que estamos todos mal!

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