Se o tempo é dinheiro...

março 23, 2018

Certamente já vos aconteceu dezenas de vezes ficar à espera de alguém (se não vos acontece regularmente é porque são vocês que fazem esperar e, nesse caso, é melhor pararem de ler por aqui porque não vão concordar com nada do que se segue). Se, como eu, estão fartos de esperar 10 ou 15 minutos como se isso fosse aceitável, juntem-se a mim nesta luta.

Esta brincadeira de as pessoas se atrasarem constantemente e ainda se congratularem quando chegam a horas pela primeira vez na vida tem de acabar. "Como?", perguntam vocês. É simples: é preciso que se aprove uma lei que ponha em prática o antigo ditado "tempo é dinheiro" e multe quem faz o outro perder tempo (e, por conseguinte, dinheiro). Se isto for para a frente e tiver efeitos retroactivos eu sou milionária neste momento sem o saber.

E como é que isto se aplicaria? É aqui que tudo se torna mais difícil mas não é nada que um aparelho vindo de um episódio de Black Mirror não resolva. Não me peçam é para o desenhar que eu sou de letras. Claro que é preciso estabelecer níveis de atraso consoante vários factores e, por isso mesmo, fiz um esquema bastante elucidativo daquilo que pretendo:


Pode parecer que eu estou a sugerir isto apenas para proveito próprio mas esta medida é um ciclo mais eficiente que o da água, senão vejamos: parte das multas seria para o estado (como tudo na vida) o que faria a nossa economia crescer. Depois de gastarem o seu dinheiro em multas, as pessoas pensariam duas vezes antes de se atrasarem o que tornaria todas as empresas mais eficientes fazendo a nossa economia crescer mais uma vez. É possível que o problema deste país seja a aceitação mútua da falta de pontualidade.

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