Blogal #1 - One Royal Holiday

dezembro 01, 2020

 


Preparados para uma análise detalhada de vários filmes de natal? Eu também não estou, mas acreditem que, entre ler estas análises, e ver os filmes, a primeira opção é a melhor.

Este é o filme que deu origem a esta brincadeira de ver demasiados filmes de natal para a minha sanidade mental. Não é da Netflix, mas é da Hallmark, que fez 40 filmes de natal este ano e, como podem imaginar, quantidade é normalmente sinónimo de pouca qualidade. Vi o filme porque gosto muito do ator principal e já perdi muitas horas de vida a ver filmes/séries péssimos que ele fez, portanto achei digno perder ainda mais.

A história é, surpreendam-se, igual a todas as outras destes filmes. Ela é enfermeira e vai passar o natal a casa com o pai. No caminho, pára num café e pede um bolo cujo nome não me recordo. Sorte a dela, havia uma promoção e deram-lhe dois bolos (certamente porque eram tão bons que ninguém os queria). Ela não queria dois e ofereceu ao homem atrás dela (coisas que eu faço muitas vezes) que, com o seu ar de arrogante e o seu sotaque britânico absolutamente nada falso, recusa.

A mulher desvia-se para comer na bancada ao lado e a mãe do homem juntamente com outro homem entram no café dizendo que havia uma tempestade horrível e que os voos tinham sido cancelados. O motorista deles entra de seguida e diz que não os vai levar a lado nenhum senão não consegue voltar a tempo de passar o natal com a família. A mulher, muito generosa, diz-lhes que o pai é dono de uma espécie de hotel e oferece-se para os levar com ela até lá. Coisas que eu também costumo fazer regularmente.

Chegados lá ela descobre que ele é príncipe sabe Deus de onde. História a partir daqui? Aquilo que estão a imaginar. Ele, coitado, não é arrogante, é só um coitadinho que nunca interagiu com o mundo real e quando a conhece melhor fica apaixonadíssimo. Ela, coitada, fica desolada porque uma relação com um príncipe nunca iria resultar. 

Claro que resulta. Porque um amor de 2 ou 3 dias vence todas as barreiras. Não importa se eles são de continentes diferentes e se ele não pode propriamente assinar uma carta de demissão. Eles fazem aquilo funcionar.

Mas não pensem que tudo foi mau neste filme. Pelo menos deu uma versão maravilhosa de "Winter Wonderland" gravada apenas porque sim, porque a relevância da mesma no filme é absolutamente nenhuma.

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